Trechos do capítulo 17: Grandes Revelações!!!!

23/05/2010 01:08

Está chegando! Dia 31 "Terra dos Anjos" estará de volta e o capítulo 17 está repleto de emoções!

E nada melhor do que aguçar a curiosidade de vocês até dia 31 com trechos do capítulo. Então aqui vão dois trechos (editados) do capítulo "Grandes Revelações":

 

Trecho 1:

Já era quase 13:00 quando finalmente sai da escola. Minha mãe devia estar tendo um enfarte nesse momento, sem saber que quem deveria ter enfartado era eu.

– Oi filha! – minha mãe estava estranhamente tranquila.

– O-o-oi?! – respondi confusa.

[...]

 

– Me ligaram da escola avisando que você estava perambulando pelos corredores! – ela ainda mantinha o tom cômico.

– Foi o Dani! – respondi fazendo bico. – Ele que pediu.

[...]

– Ele esteve aqui! – ela olhou pela janela. – Disse que se quiser conversar com ele era para ir até lá, na casa dele.

Por alguns minutos eu realmente pensei que tudo aquilo que tinha visto havia sido um sonho estranho. Começava a desconfiar que realmente fosse real.

– Mãe? – virei para ela com os braços ainda cruzados. – Você notou alguma coisa de diferente no Dani?

– No Dani? – ela riu.

– No Dani! – afirmei.

– Não! – ela foi seguindo para cozinha. – Ele estava diferente?

– Você realmente não viu nada de anormal? – insisti.

– Anormal como?

– Sei lá. Anormal do tipo... Com asas?

– Você está bem? – minha mãe parecia achar graça em tudo.

– Afff! Esquece! [...]

 

Trecho 2:

Cheguei a casa dele como quem havia acabado de ser chamado pra guerra. Não estava pronta para nada do que ele fosse me dizer. Não sei se estaria pronta um dia, mas tinha que enfrentar-lo.

– O Daniel está? – perguntei.

Quem havia me atendido era o pai dele. [...]

Ele me convidou para entrar, muito educado como sempre. Sentei-me no imenso sofá branco da sala. A espera era angustiante. [...]

Dani desceu.

– Já esperava por você! – ele cochichou e depois voltou ao seu tom normal. – Vamos para o meu quarto?

– Ah, claro!

O segui. O silêncio voltava a ser minha companhia. Não pensava em nada, apenas em querer que isso terminasse o mais rápido possível.

[...]

 

Entramos em seu quarto. Ele olhou para os lados e fechou a porta à chave. Eu estremeci. Ele sentou ao meu lado, segurou minha mão e me olhou carente, parecia uma criança que havia feito algo errado e estava pedindo desculpas.

– Acho que você não deve estar entendendo nada. – ele parecia tranquilo.

– Acertou!

– Desculpe ter feito você passar por aquilo tudo, mas era a única forma de te proteger! – ele continuava segurando minha mão.

– Me proteger? – o fiz soltar minha mão. – Do que você está falando?

– Você viu o que aconteceu, não viu? – ele continuava tranquilo.

[...]

 – Eu não sei do que eu me lembro! – engrossei um pouco a voz.

– Acredite! Apenas acredite! – estava estranhando sua tranquilidade.

– Acreditar no que? – fiz-me de sonsa.

 

 

Espero ter aguçado a curiosidade de vocês e não ter revelado coisas demais!

Um super abroço e até dia 31!

-Felipe Reino

 

 

 

 

 

 


Crie um site grátis Webnode